Olimpíadas: o que Paris teve que fazer para ser medalha de ouro em cibersegurança 

12 de agosto de 2024

Mais do que uma celebração esportiva, as Olimpíadas representam um imenso desafio em termos de segurança da informação para os países organizadores. A complexidade do evento requer uma infraestrutura robusta para proteger dados sensíveis contra ameaças cibernéticas.

Com milhares de espectadores, atletas e equipes de apoio, os Jogos Olímpicos geram uma quantidade massiva de dados, desde informações pessoais dos participantes até detalhes logísticos e operacionais, que são alvos potenciais para hackers. A proteção desses dados é fundamental para a integridade do evento e também para a segurança dos participantes e a reputação do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Ameaças cibernéticas

Assim como Paris, em 2024, que sofreu com a maior pane global até o momento, provocada por uma falha em uma ferramenta de segurança da empresa Crowdstrike, pouco antes do início dos Jogos Olímpicos na cidade luz, edições anteriores das Olimpíadas já foram alvo de ataques cibernéticos significativos. 

Um dos exemplos mais notórios ocorreu nas Olimpíadas de Inverno de 2018, em Pyeongchang, quando um ataque conhecido como “Olympic Destroyer” causou interrupções nos serviços de TI do evento. O malware foi projetado para destruir dados e interromper operações.

Por isso, a segurança da informação nas Olimpíadas e outros eventos globais de grande porte exige uma abordagem multifacetada. Para evitar ataques cibernéticos, a infraestrutura necessária precisa de:

  • Servidores seguros, criptografia robusta para dados em trânsito e em repouso e sistemas de autenticação de múltiplos fatores para acesso a informações sensíveis;
  • Equipes de segurança em prontidão para monitorar atividades suspeitas e responder rapidamente a incidentes. Isso envolve o uso de ferramentas avançadas de detecção de intrusões e inteligência artificial para identificar padrões anômalos de comportamento;
  • Treinamento de segurança cibernética para todos os colaboradores, desde voluntários até a alta administração. Isso ajuda a prevenir ataques de engenharia social, como phishing, que visam explorar vulnerabilidades humanas;
  • Colaboração internacional para permitir o compartilhamento de inteligência sobre ameaças e a coordenação de respostas a incidentes.

Vale ressaltar que a preparação para garantir a segurança da informação em eventos globais como as Olimpíadas deve começar muito antes do início do evento. Essa organização inclui:

  • Avaliações de risco abrangentes, para identificar possíveis vulnerabilidades, e testes de penetração, para fortalecer a infraestrutura contra possíveis ataques;
  • Estabelecimento de planos de contingência claros para responder a incidentes de segurança, garantindo que a continuidade das operações seja mantida mesmo em caso de ataque;
  • Manter todos os sistemas atualizados com os patches de segurança mais recentes para mitigar vulnerabilidades conhecidas.

Consultoria

A ACCyber, com mais de dez anos de experiência no mercado da cibersegurança, conta com um portfólio de produtos e serviços que já acelerou a jornada digital com segurança para mais de mil clientes. Um dos produtos é o Pentest, essencial para qualquer organização que deseja proteger seus ativos digitais contra ameaças cibernéticas, como é o caso das Olimpíadas. 

Realizando testes de penetração regularmente, esta ferramenta permite identificar e corrigir vulnerabilidades antes que sejam exploradas, garantindo a integridade e segurança dos dados. 

Além disso, o Pentest descobre falhas desconhecidas em sistemas antes que possam ser exploradas por hackers, reduz a probabilidade de brechas de segurança, prevenindo perdas financeiras e de reputação, ajuda a cumprir requisitos de segurança de normas e regulamentações, como a GDPR, PCI-DSS, entre outras, e oferece recomendações para fortalecer a segurança dos sistemas testados.

Conclusão

A segurança da informação nas Olimpíadas é uma tarefa gigantesca, que requer planejamento meticuloso, tecnologia avançada e uma abordagem proativa. Com a ameaça constante de ataques cibernéticos, é imperativo que a organização invista em uma infraestrutura de segurança sólida, treinamento contínuo e colaboração internacional para garantir a proteção dos dados e a segurança dos participantes. A falha em fazê-lo não apenas compromete a integridade do evento, mas também pode ter consequências graves para a segurança global.

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