Biometria X LGPD: fornecimento de dados preocupa brasileiros

26 de setembro de 2024

A pesquisa  “Privacidade e Proteção de Dados Pessoais”, publicada em setembro de 2024 pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), aponta que 60% dos brasileiros ainda se preocupam em fornecer seus dados biométricos. Essa informação acende um alerta sobre o modo como as empresas têm investido na proteção de dados de seus funcionários e clientes em adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

 

A LGPD completou seis anos em agosto de 2024, representando a consolidação do marco regulatório da proteção de dados pessoais no cenário brasileiro. Por conta disso, as informações quantitativas levantadas pela pesquisa fornecem um panorama detalhado sobre o nível de conformidade das empresas e organizações públicas em relação à lei, bem como o comportamento e as perspectivas de usuários de internet, revelando os principais gargalos e desafios a serem enfrentados.

 

Segundo o levantamento, o fornecimento de dados biométricos é a maior preocupação dos usuários de internet brasileiros e se reflete em números: 32% dos usuários com 16 anos ou mais relataram ficar “muito preocupados” e outros 28% “preocupados” diante da necessidade de fornecer esse tipo de dado.

 

O estudo mostra que os usuários ficam mais apreensivos em fornecer dados biométricos para instituições financeiras, sendo 37% “muito preocupados” e 36% “preocupados”, órgãos de governo (35% e 38%) e transporte público (34% e 37%). Apesar disso, outro dado relevante destaca que 58% dos usuários de internet sempre ou quase sempre concordam com as políticas de privacidade sem realizar a leitura do documento.

 

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Cresce elaboração de plano de adequação à LGPD nas empresas brasileiras

Os pesquisadores do Cetic.br entrevistaram clientes, empresas e organizações públicas em 2023 e descobriram que apesar da apreensão da população quanto ao compartilhamento de dados biométricos, subiu a proporção de empresas que armazenam informações de seus funcionários ou clientes, como impressões digitais e reconhecimento facial. 

 

O número aumentou de 24%, em 2021, para 30%, em 2023. De acordo com o levantamento, cresceu também a quantidade de empresas que mantêm dados de saúde de funcionários ou clientes, 24% para 26%, no período de 2021 a 2023. 

 

Conclusão

A criação de uma cultura de proteção de dados dentro de uma empresa passa, necessariamente, pela conscientização de que a maior parte das organizações, independentemente do tamanho e do segmento, vai lidar com dados pessoais em algum momento de sua operação. Nesse sentido, é fundamental a existência de uma área específica ou de funcionários responsáveis pelo tema dentro das instituições. 

 

Em seu portfólio de produtos, a ACCyber possui soluções de arquitetura e controle de acesso que contemplam a biometria, que podem auxiliar sua empresa a lidar melhor com os dados biométricos de seus clientes, entre elas, o IAM – Identity and Access Management, e o MFA – Multi-Factor Authentication. Quer saber mais sobre essas soluções? Entre em contato com a nossa equipe.

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