A pesquisa “Privacidade e Proteção de Dados Pessoais”, publicada em setembro de 2024 pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), aponta que 60% dos brasileiros ainda se preocupam em fornecer seus dados biométricos. Essa informação acende um alerta sobre o modo como as empresas têm investido na proteção de dados de seus funcionários e clientes em adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A LGPD completou seis anos em agosto de 2024, representando a consolidação do marco regulatório da proteção de dados pessoais no cenário brasileiro. Por conta disso, as informações quantitativas levantadas pela pesquisa fornecem um panorama detalhado sobre o nível de conformidade das empresas e organizações públicas em relação à lei, bem como o comportamento e as perspectivas de usuários de internet, revelando os principais gargalos e desafios a serem enfrentados.
Segundo o levantamento, o fornecimento de dados biométricos é a maior preocupação dos usuários de internet brasileiros e se reflete em números: 32% dos usuários com 16 anos ou mais relataram ficar “muito preocupados” e outros 28% “preocupados” diante da necessidade de fornecer esse tipo de dado.
O estudo mostra que os usuários ficam mais apreensivos em fornecer dados biométricos para instituições financeiras, sendo 37% “muito preocupados” e 36% “preocupados”, órgãos de governo (35% e 38%) e transporte público (34% e 37%). Apesar disso, outro dado relevante destaca que 58% dos usuários de internet sempre ou quase sempre concordam com as políticas de privacidade sem realizar a leitura do documento.
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Os pesquisadores do Cetic.br entrevistaram clientes, empresas e organizações públicas em 2023 e descobriram que apesar da apreensão da população quanto ao compartilhamento de dados biométricos, subiu a proporção de empresas que armazenam informações de seus funcionários ou clientes, como impressões digitais e reconhecimento facial.
O número aumentou de 24%, em 2021, para 30%, em 2023. De acordo com o levantamento, cresceu também a quantidade de empresas que mantêm dados de saúde de funcionários ou clientes, 24% para 26%, no período de 2021 a 2023.
Conclusão
A criação de uma cultura de proteção de dados dentro de uma empresa passa, necessariamente, pela conscientização de que a maior parte das organizações, independentemente do tamanho e do segmento, vai lidar com dados pessoais em algum momento de sua operação. Nesse sentido, é fundamental a existência de uma área específica ou de funcionários responsáveis pelo tema dentro das instituições.
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